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Recentemente a historiografia da filosofia medieval tornou-se ela própria objecto de estudo. Trata-se de compreender de que modo os contextos histórico, político ou instucionais, assim como as posições e contextos de cada autor, moldam as interpretações da Filosofia Medieval.
No seu trabalho, nem sempre o historiador tem consciência até que ponto as suas posições ideológicas, ou as ferramentas metodológicas, ou as etiquetas e conceitos historiográficos que usa, enriquecem ou contaminam o seu trabalho de interpretação e, assim, encobrem mais que desvelam o seu objeto de estudo.
Cantor, N.F., Inventing the Middle Ages, The Lives, Works and Ideas of the Great Medievalists on the Twentieth Century, New York, Quill William Morrow, 1991.
van Engen, John (ed.), The Past and Future of Medieval Studies, (Notre Dame Conferences in Medieval Studies, 4) University of Notre Dame Press Notre Dame (Indiana) 1994. [contém estudo de Mark D. Jordan sobre os curricula contemporâneos de estudos de filosofia medieval].
Imbach, Ruedi – A. Maierù (cur.), Gli studi di filosofia medievale fra otto e novecento. Contributo a un bilancio storiografico. Atti del convegno internazionale, Roma, 21-23 settembre 1989, (Storia e letteratura. Raccolta di studi e testi, 179) Ed. di Storia e Letteratura, Roma 1991.
Inglis, John, Spheres of Philosophical Inquiry and the Historiography of Medieval Philosophy, (Brill’s Studies in Intellectual History, 81), Brill, Leiden 1998.
Mathieu, Vittorio – Adriano Bausola (cur.), Questioni di storiografia filosofica, 6 vol., Editrice La Scuola, Brescia 1974-1978, cfr. vol. II.
Piaia, Gregorio, Il lavoro storico-filosofico. Questioni di metodo ed esiti didattici, (La Filosofia e il suo passato, 19) Clerp, Padova 2007 (seconda edizione rivedutta e ampliata).
Santinello, Giovanni (cur.) [a partir do vol. IV/1 dir. de G. Piaia], Storia delle storie generali della filosofia, 5 vol., Editrice La Scuola, Brescia 1981.
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