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As bibliotecas são ainda o mais importante recurso para a formação de um estudante e para o desenvolvimento da pesquisa em Filosofia. Saber consultar uma biblioteca e usar os meios que ela disponibiliza são perícias indispensáveis para qualquer estudante, investigador ou professor. Hoje as biblioetcas não disponibilizam apenas livros e revistas, mas todo um conjunto de ferramentas estão disponíveis nos seus catálogos, depósitos e repositórios, como filmes, gravações musicais, arquivos de imagens, bases de dados, cópias digitais de publicações.
A Biblioteca da FLUP disponibiliza esse tipo de recursos, por isso é indispensável saber consultar o seu catálogo, localizar as obras nas estantes, aceder aos recursos electrónicos.
A Biblioteca da FLUP disponibiliza também o serviço de empréstimo inter-bibliotecas, que permite (com alguns custos) solicitar obras de bibliotecas nacionais e estrangeiras.
As bibliotecas, por mais babélicas que sejam, usam sempre algum sistema de classificação e arrumação dos livros, geralmente para os tornar mais acessíveis e localizáveis pelos utilizadores. Em alguns casos os sistemas são tão complexos ou idiossincráticos que mais servem para esconder alguns ou todos os livros, Umberto Eco escreveu com muito humor sobre essas bibliotecas.
A Biblioteca da Faculdade de Letras tem diversos fundos bibliográficos. Nos mais importantes e de acesso geral a organização e cotas assentam na Classificação Decimal Universal (CDU), um sistema criado no século XIX e usado em quase todas as bibliotecas, com mais ou menos adapatações. Nesta classificação todo o saber está dividido em generalidades (0) e 9 classes (de 1 a 9, com a classe 4 ainda vaga). A filosofia é a classe número 1, em consequência da sua antiguidade e prestígio científico, pelo menos para os autores dessa classificação. Cada área subdivide-se em mais ou menos especializações, a que corresponde um decimal de 1, embora sem os números separados por pontos (por exemplo, a Metafisica é 11, a Lógica 16, etc.). Por o sistema ter origem no século XIX a Psicologia é uma divisão decimal da área 1 (159.1).
A importância de ser número 1 reflete-se bem na organização da biblioteca da FLUP:
No piso 0, área de acesso livre e sala de leitura, encontram-se as obras de referência (cota começada por 0). Logo à esquerda, encontra-se a estante com as enciclopédias e dicionários de Filosofia (1 e divisões decimais), com o 2 para a Teologia e religião e assim sucessivamente para as outras áreas do saber.
No piso 1, área de acesso livre e sala de leitura, também a cota 1 (com numerosas subdivisões decimais) é da Filosofia. Encontra-se ao longo da parede do lado nascente da biblioteca.
No piso -1 (área de acesso restrito) toda a cota 1, subdividida com o sistema usado no anterior edifício da biblioteca, é também da Filosofia. Encontra-se ao longo de toda a parede exterior deste piso.
O Gabinete de Filosofia Medieval constituiu um fundo bibliográfico que foi incluído na Biblioteca Central em 2008-2009. Não usa o CDU porque manteve as cotas que tinha, as quais começam por um número romano de I a IX. Dentro de cada uma dessas secções os livros estão catalogados usandao a tabela FA, em geral sendo encontradas pela letra inicial do nome do autor: A(gostinho de Hipona), T(omás de Aquino), G(ilson, E.), etc..
Ainda no piso -1 encontram-se armários móveis para as revistas. Também as da cota 1 são as revistas de Filosofia, organizadas dentro dessa cota pelo título (Mind; Revue de Métháphysique et de morale; Synthesis) e cronologicamente dentro de cada títuo.
Convém ter presente que, por diversas razões, sobretudo relacionadas com o seu conteúdo, muitas obras de Filosofia e com interesse para a Filosofia também podem estar classificadas em outras cotas. Por isso, a busca não deve ser de pesca na estantes (embora assim se encontrem coisas inesperadas), mas de consulta através do catálogo, sobretudo quando sabemos já mais ou menos o que procurar, pelo menos algum nome do autor, uma ou outra palavra do título, o tema.
Não sendo possível memorizar tudo o que há numa biblioteca, os catálogos são indispensáveis. Na FLUP foi eliminado o velho catálogo de fichas das bibliotecas (que a imagem deste site ainda testemunha) quando foi substituído pelo catálogo eletrónico, onde é muito mais fácil localizar obras, excepto quando há alguma falha na sua catalogação.
Pode ser obtido aqui o Guia do utilizador: catálogo aleph da FLUP.
Acesso ao catálogo: http://aleph.letras.up.pt
Um truque para consultar o catálogo aleph da FLUP: na barra superior escolher "pesquisa" e com a opção em "Geral" é possível combinar partes de nome do autor e do título. Assim, uma pesquisa com "Kant crítica" permite encontrar quer as obra de Kant quer obras sobre Kant onde o seu nome e a palavra crítica entrem.
As bases de dados seguintes apenas dão acesso ao texto integral quando acedidas através de computadores ligados à rede da FLUP ou do exterior com ligação VPN (para ter uma ligação VPN ler aqui, após autenticação no sigarra da FLUP):
Acesso direto a catálogos de grandes bibliotecas mundiais:
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