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Página impressa a 22-12-2024

Filosofia política medieval

 

O pensamento político medieval foi já caracterizado por se circunscrever a um pequeno conjunto de temas (sobretudo a questão do poder e do domínio). Contudo, a devida atenção prestada aos textos tem permitido à investigação recente constatar como os temas fundamentais do pensamento político moderno são estruturados e recebem uma consistente formalização nas obras políticas medievais, cobrindo, por isso, um conjunto muito mais vasto de temas, mesmo quando partem da discussão do poder ou poderes. Por razões históricas, que se prendem sobretudo com o próprio processo de formação dos estados na Europa, assentes no direito e em precisas concepções de lei e de justiça, o domínio político é talvez aquele onde desde há mais tempo tem sido assinalada a continuidade entre a Idade Média, o Renascimento e a Época Moderna.

A breve bibliografia que a seguir se apresenta pretende introduzir ao conhecimento mais especializado deste campo de investigação da Filosofia medieval, onde sobressaem obras de grande riqueza e inovação metodológica. As fontes exploradas nestas obras são sobretudo os textos filosóficos (tratados, polémicas doutrinais, questões, comentários a Aristóteles, espelhos de príncipes) e teológicos (comentários sobre as Sentenças de Pedro Lombardo, tratados, sumas), mas as fontes jurídicas têm também um largo papel na fundamentação das teorias políticas durante a Idade Média. Entre as fontes mais determinantes do pensamento político medieval encontram-se também a Bíblia (no ocidente latino), o Alcorão (no mundo islâmico), a Torah (nas comunidades judaicas da diáspora) e as respetivas tradições exegéticas.

 

Obras Gerais sobre Filosofia Política Medieval 

História das ideias políticas e da filosofia política medieval

Black, Antony, Political Thought in Europe 1250-1450, (Cambridge Medieval Textbooks) Cambridge University Press, Cambridge 1992.

Burns, J.H. (ed.), The Cambridge History of Medieval Political Thought c. 350-c. 1450, Cambridge University Press, Cambridge 1988.

Canning, Joseph, A History of Medieval Political Thought 300–1450, Routledge, London 1996.

Coleman, Janet, A History of Political Thought. From the Middle Ages to the Renaissance, Blackwell, Oxford 2000.

Cunha, Paulo Ferreira da, O essencial sobre filosofia política medieval, (Essencial, 78) Imprensa Nacional, Lisboa 2005.

Dolcini, Carlo (ed.), Il pensiero politico dell'età antica e medievale, UTET Libreria, Torino 2000.

Fumagalli Beonio Brocchieri, Mariateresa, Il pensiero politico medievale, (Manuali Laterza, 132) Laterza, Bari 2000.

Gierke, Otto Friedrich von, Political Theories of the Middle Age, transl. F.W. Maitland, Cambridge University Press, Cambridge 1951.

Kilcullen, John, Medieval Political Philosophy, The Stanford Encyclopedia of Philosophy, Edward N. Zalta (ed.). [com ampla bibliografia e ligação a recursos online]

Kilcullen, John, «Medieval Political Philosophy», em Gerald F Gaus, Chandran Kukathas (eds.), Handbook of Political Theory, Sage Publications, London - Thousand Oaks - New Deli 2004, pp. 338-352.

Lewis, Ewart, Medieval Political Ideas, 2 vol., Routledge, London 1954.

Mertens, Dieter, Il pensiero politico medievale, (Universale Paperbacks Il Mulino, 368) Il Mulino, Bologna 1999.

Miethke, Jürgen, Las ideas políticas de la Edad Media, trad. Francisco Bertelloni, Editorial Biblos, Buenos Aires 1993.

 

Miscelâneas

De  Boni, Luís Alberto, Idade Média: Ética e política, (Filosofia, 38) EDIPUCRS, Porto Alegre 2000.

Pagden, Anthony (ed.), The Languages of Political Theory in Early Modern Europe,  Cambridge 1987.

Roche Arnas, Pedro (ed.), El pensamiento político en la Edad Media, Fundación Ramón Areces, Madrid 2010. (--> pdf).

 

Idade Média tardia e transição para a Modernidade

Hamilton, B., Political Thought in Sixteenth-Century Spain, Clarendon Press, Oxford 1963.

Lagarde, Georges de, La Naissance de l'esprit laïque au déclin du Moyen Âge, 5 vols., E. Nauwelaerts, Louvain 1956–1970.

Pagden, Anthony (ed.), The Languages of Political Theory in Early Modern Europe, Cambridge, 1987.

Skinner, Quentin, Foundations of Modern Political Thought, 2 vol., Cambridge University Press, Cambridge 1978.

Whelan, Frederick, G., «Political Theory of the Renaissance and the Enlightenment», em Gerald F Gaus, Chandran Kukathas (eds.), Handbook of Political Theory, Sage Publications, London - Thousand Oaks - New Deli 2004, pp. 353-366.

Zarka, Yves-Charles (dir.), Aspects de la pensée médievale dans la philosophie politique moderne, (Fondements de la politique) PUF, Paris 1999.

 

TEXTOS

Miscelâneas de textos políticos medievais

Cerroni, Umberto (org. e trad.), O pensamento político: das origens aos nossos dias, vol. II: A decadência grega. Os romanos. Cristianismo e Idade Média, Ed. Estampa, Lisboa 1974 [colectânea de textos, traduzidos do italiano].

Mahdi, Muhsin – R. Lerner (ed.), Medieval Political Philosophy. A Sourcebook, Cornell University Press, Ithaca (N.Y.) 1963.

Malloy, Michael P., Civil Authority in Medieval Philosophy: Lombard, Aquinas and Bonaventure, University Pres of America, Lanham - New York, London 1985.

McGrade, A.S. – J. Kilcullen – M. Kempshall (eds.), Ethics and political philosophy, (The Cambridge Translations of Medieval Philosophical Texts, 2) Cambridge University Press, Cambridge 2001.

 

FONTES

"Agostinismo político"

Arquillière, Henri-Xavier, L'Augustinisme politique : essai sur la formation des théories politiques du Moyen Âge, Vrin, Paris 1934.

Blaise Dufal, «Séparer l'Église et l'État: L'augustinisme politique selon Arquillière», L'Atelier du Centre de recherches historiques, 1 (2008) URL : http://acrh.revues.org/index313.html

Beyer de Ryke, Benoît, «L'apport augustinien: Augustin et l'augustinisme politique», in A. Renaut (dir.), Histoire de la philosophie politique, t. II, Naissance de la Modernité, Calmann-Lévy, Paris, 1999, pp. 43-86 (trad. port.: “A contribuição augustiniana: Agostinho e o augustinismo político”, in Nascimentos da Modernidade, vol. II de História da filosofia política, dir. Alain Renaut, trad., Instituto Piaget, Lisboa 2001, pp. 37-72.

Politique de saint Augustin, org. Laure Solignac, Émilie Tardivel, Les Études philosophiques, 137 (2021/2) 140 pp. TOC

 

Aristóteles - Recepção e comentários

Biblioteca Virtual de Comentaristas de Aristóteles, Fundación Larramendi, Madrid ---> online [colectânea de comentários digitalizados da Política; lista de comentários da Ética a Nicómaco e da  Retórica]

 

Bertelloni, Francisco, «Presupuestos de la recepción de la Política de Aristóteles», in F. Domínguez Reboiras et al. (eds.) Aristotelica et Lulliana, Steenbrugge 1995, pp. 35-54.

Dunbabin, J., «The Reception and Interpretation of Aristotle's Politics», in N. Kretzmann - A. Kenny - J- Pinborg (eds.), E. Stump (assistant ed.), The Cambridge History of Later Medieval Philosophy, from Rediscovery of Aristotle to the Disintegration of Scholasticism, 1100-1600, Cambridge University Press, Cambridge 1982, pp. 723-737.

Fioravanti, Gianfranco, «La politica aristotelica nel medioevo: Linee di una ricezione», Rivista di storia della filosofia, Nova serie, 52 (1997) 17-29.

Flüeler, Christoph (ed.), The Reception of Aristotle’s Politics in the Middle Ages, número monográfico de Vivarium, 40, nr. 1 (2002) 1-136.

Flüeler, Christoph (ed.), «Politisher Aristotelismus im Mittelalter. Einleitung», The Reception of Aristotle’s Politics in the Middle Ages, número monográfico de Vivarium, 40 (2002) 1-13.

Flüeler, Christoph, Rezeption und Interpretation der Aristotelischen Politica im späten Mittelalter, 2 vol., Benjamins, Amsterdam 1993.

Garfagnini, Gian Carlo, «La riflessione politica agli inizi del trecento: relegiosità, tradizione e modernità», Rivista di storia della filosofia, Nuova serie, 52 (1997) 31-46.

Lambertini, Roberto, «La diffusione della “Politica” e la definizione di un linguaggio politico aristotelico», Quaderni storici, n.s., 102 (1999) 677-404.

Lambertini, Roberto, «La monarchia prima della “Monarchia”: le ragioni del regnum nella ricezione medievale di Aristotele», in Bruno Pinchard — Christian Trottmann (eds), Pour Dante. Dante et l’Apocalypse. Lectures humanistes de Dante, Vrin, Paris 2001, pp. 39-75.

Lambertini, R., «Lo studio e la recezione della Politica tra XIII e XIV secolo», em C. Dolcini (ed.), Il pensiero politico dell'età antica e medioevale, UTET, Torino 2000, pp. 145-173.

Luscombe, David, «Commentaries on Politics: Paris and Oxford, XIII-XVth Centuries», in L. Holtz — O. Weijers (eds.), L’enseignment des disciplines à la Faculté des Arts. Paris et Oxford, XIIIe-XVe siècles, Brepols, Turnhout 19997, pp. 313-327.

Molnár, Péter, «Saint Thomas d’Aquin et les traditions de la pensée politirque», Archives d'histoire doctrinale et littéraire du Moyen-Âge, 69 (2002) 67-113.

Nedereman, Cary, «Aristotle as Authority: Alternative Aristotelian Sources of late Medieval Political Theory», History of European Ideas, 8 (1987) 31-44.

Nederman, Cary, Medieval Aristotelianism and its Limits. Classical Traditions in Moral and Political Philosophy, 12th-15th Centuries (Variorum collected studies Series, 565), Variorum, Aldershot 1997. FLUP: 1a/IV/55.

Nedereman, Cary, «The Meaning of “Aristotelianism” in Medieval Moral and Political Thought», Journal of the History of Ideas, 57 (1996) 563-585.

Pierpauli, José Ricardo, «Elemente einer politischen Philosophie bei Albertus Magnus und ihre Bedeutung für die politische Philosophie des Thomas von Aquin», Archives d'histoire doctrinale et littéraire du Moyen-Âge 68 (2001) 27-43.

Pierpauli, José Ricardo, «Alberto Magno y Tomás de Aquino. Sus aportes para las filosofías políticas y jurídica contemporáneas», Rivista Internazionale di Filosofia del Diritto, 1 (2000) 88-11.

Pierpauli, José RicardoPierpauli@aol.com, «El origen de la comunidad política. Alberto Magno, Tomás de Aquino y Marsilio de Padua», Rivista Internazionale di Filosofia del Diritto, 2 (2001).

Toste, M., «An Original Way of Commenting on the Fifth Book of Aristotle's Politics: the Questiones super I-VII libros Politicorum of Peter of Auvergne», em  C. Flüeler - L. Lanza - M. Toste (eds.), Peter of Auvergne, University Master of the 13th Century, De Gruyter, Berlin 2015, pp. 321-353.

Ubl, Karl — Lars Vinx, «Zur Transformation der Monarchie von Aristoteles zu Ockham», Vivarium, 40 (2002) 41-74.

 

Cícero

 

 

TEMAS

Autoridade

Malloy, Michael P., Civil Authority in Medieval Philosophy: Lombard, Aquinas and Bonaventure, University Pres of America, Lanham - New York, London 1985.

 

Bem comum

Keys, Mary M., Aquinas, Aristotle, and the Promise of the Common Good, Cambridge Universty Press, Cambridge 2006.

Kempshall, Matthew, The Common Good in Late Medieval Political Thought, Oxford University Press, Oxford 1999.

 

Direito e Lei

McGrade, A.S., «Rights, Natural Rights, and the Philosophy of Law», », in N. Kretzmann - A. Kenny - J- Pinborg (eds.), E. Stump (assistant ed.), The Cambridge History of Later Medieval Philosophy, from Rediscovery of Aristotle to the Disintegration of Scholasticism, 1100-1600, Cambridge University Press, Cambridge 1982, pp. 738-756.

Irwin, Terence, «Virtue and Law», in J. Marenbon, The Oxford Handook of Medieval Philosophy, Oxford University Press, Oxford 2012, pp. 605-621.

Lisska, Anthony J., «Natural Law», in J. Marenbon, The Oxford Handook of Medieval Philosophy, Oxford University Press, Oxford 2012, pp. 622-642.

Mäkinen, Virpi, Property Rights in the Late Medieval Discussion on Franciscan Poverty, Peeters, Leuven 2001.

Mäkinen, Virpi, The Nature of Rights: Moral and Political Aspects of Rights in Late Medieval and Early Modern Philosophy, (Acta philosophica fennica, 87) Societas philosophica fennica, Helsinki 2010.

Mäkinen, Virpi - P. Korkman (eds.), Transformations in Medieval and Early-Modern Rights Discourse, Springer V., Dordrecht 2006.

Nederman, Cary J., «Rights», in J. Marenbon, The Oxford Handook of Medieval Philosophy, Oxford University Press, Oxford 2012, pp. 643-660.

Pennington, Kenneth. A Short History of Canon Law from Apostolic Times to 1917 (on line).

Tierney, B., The Idea of Natural Rights: studies on natural rights, Natural Law, and Church Law 1150–1625, Eerdmans, Grand Rapids/ Cambridge 1997.

 

Espelhos de princípes / de reis

Bratu, Cristian, “Mirrors for Princes (Western)”, in Handbook of Medieval Studies Terms - Methods - Trends, ed. Albrecht Classen, Vol. 1 (Berlin-New York: De Gruyter, 2010), pp. 1921-1949.

Lachaud, Frédérique – Lydwine Scordia (eds.), Le prince au miroir de la littérature politique de l’Antiquité aux Lumières, Publications de universités de Rouen et du Havre, Mont-Saint-Aignan 2007.

Lambertini, Roberto, «Mirrors for Princes», Encyclopedia of Medieval Philosophy. Philosophy between 500 and 1500, ed. Henrik Lagerlund, Springer, Dordrecht 2011, pp. 791-797.

Senellart, Michel, Les arts de gouverner: Du ‘Regimen’ médiéval au concept de gouvernement, Seuil, Paris 1995. 

Em Portugal

 

Estado

Luscombe, D.E., «The State of Nature and the Origin of the State», in N. Kretzmann - A. Kenny - J- Pinborg (eds.), E. Stump (assistant ed.), The Cambridge History of Later Medieval Philosophy, from Rediscovery of Aristotle to the Disintegration of Scholasticism, 1100-1600, Cambridge University Press, Cambridge 1982, pp. 757-770.

 

Governo e Constituição mista

Blythe, James, Ideal Government and the Mixed Constitution in the Middle Ages, Princeton University Press, Princeton 1992.

Ullmann W., Principles of Government and Politics in the Middle Ages, Methuen, London 1961.

 

Guerra e Guerra Justa

Barnes, Jonathan, «The Jus War», in N. Kretzmann - A. Kenny - J- Pinborg (eds.), E. Stump (assistant ed.), The Cambridge History of Later Medieval Philosophy, from Rediscovery of Aristotle to the Disintegration of Scholasticism, 1100-1600, Cambridge University Press, Cambridge 1982, pp. 771-784.

Russell, Frederick H., The Just War in the Middle Ages, Cambridge University Press, Cambridge 1975. (on line)

 

Liberdade

Brett, Annabel,  Liberty, Right and Nature. Individual Rights in Later Scholastic Thought, Cambridge University Press, Cambridge 1997.

Eardley, P. S., «The Foundations of Freedom in Later Medieval Philosophy: Giles of Rome and his Contemporaries», Journal of the History of Philosophy, 44. 3 (2006) 353-376.

Makdisi, George - Sourdel, Dominique - Sourdel-Thomine, Jeanine (eds.), La notion de liberte? au Moyen Age. Islam, Byzance, Occident, Les Belles Lettres, Paris 1985.

 

Poder. Poder temporal, poder espiritual

AAVV, As relações de poder no pensamento político da baixa Idade Média. Homenagem a João Morais Barbosa, pref. José Esteves Pereira, em Revista da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas Lisboa 7 (1994) 1-365.

Canning J.P. - Oexle O. G. (eds), Political Thought and the Realities of Power in the Middle Ages, Vandenhoeck & Ruprecht, Göttingen 1998.

Ovidio CAPITANI «L’Impero e la Chiesa», in G. Cavallo, C. Leonardi, E. Menestò (cura) Lo spazzio letterario del Medioevo. 1. Il Medioevo latino, vol. II: La circolazione del testo, Salerno ed., Roma 1994, pp. 221-271.

De Boni, Luis Alberto - R.H. Pich (ed.), O poder, número monográfico de Veritas. Revista filosófica, 51, 3 (2006), com artigos de: Marcos Roberto Nunes Costa, Jorge Martínez Barrera, Francisco Bertelloni, Gregorio Piaia, José Antônio de C. R. de Souza, Alfredo Culleton, Luis Alberto De Boni, Jürgen Miethke, Martin N. Dreher).

Miethke, Jürgen, De potestate papae. Die päpstliche Amstkompetenz im Widerstreit der politischen Theorie von Thomas Aquinas bis Wilhelm von Ockham, Mohr Siebeck, Tübingen 2000 [trad. it.: Ai confini del potere. Il dibatito sulla potestas papale da Tommaso d’Aquino a Guglielmo d’Ockham, trad. C. Storti, rivisione R. Lambertini, Editrici Francescana, Padova 2005].

Souza, José Antônio de C. R. de (org.), As relações de poder: do Cisma do Ocidente a Nicolau de Cusa, Est Edições, Porto Alegre 2011.

Souza, José Antônio de C. R. de, As relações de poder na Idade Média tardia, Est Edições - Faculdade de Letras da Universidade do Porto, Porto Alegre - Porto 2010.

Souza, José Antônio de C. R. de – João Morais Barbosa, O reino de Deus e o reino dos homens. As relações entre os poderes espiritual e temporal na Baixa Idade Média (da Reforma Gregoriana a João Quidort), pref. Luís Alberto De Boni, (Filosofia, 58) EDIPUCRS, Porto Alegre 1997.

Souza, José Antônio de C. R. de  (org.), O reino e o sacerdócio. O pensamento político na Alta Idade Média, pref. Luís Alberto de Boni, (Filosofia 33) EDIPUCRS, Porto Alegre 1995.

 

Propriedade e economia

Kilcullen, John, «The Origin of Property. Ockham, Grotius, Pufendorf and Some Others», em William of Ockham, Work of Ninety Days, ed. and transl. John Kilcullen - John Scott, Edwin Mellen Press, Lewiston 2001, pp. 883–932, Preprint available online.

Lambertini, Roberto, La povertà pensata. Evoluzione storica della definizione dell' identità minoritica da Bonaventura ad Ockham, Mucchi Editore, Modena 2000.

Mäkinen, Virpi, Property Rights in the Late Medieval Discussion on Franciscan Poverty, Peeters, Leuven 2001.

 

Regimes políticos e formas de governo

Burns J.H., Lordship, Kingship, and Empire: the Idea of Monarchy 1400–1525. Clarendon Press, Oxford - New York 1992.

 

Teologia política

E.H. Kantorowicz, Los dos cuerpos del rey. Un estudio de teología política medieval, trad. S.A. Araluce — R. B. Godoy (Alianza Universidad 441) Alianza Ed., Madrid 1985.

 

Tirania e tiranicídio

Fontes e tratados

Isidoro of Seville, Etimologias, IX.3.

João de Salisbúria, Policraticus [1159],

Tomás de Aquino, De regno [Acerca do reino, ao rei de Chipre], I.

Ptolomeu de Luca, De regimine principum [Sobre o governo do príncipe],

Bartolus de Sassoferato, Tractatus de tyranno [in Diego Quaglioni (ed.), Politica e diritto nel trecento Italiano, Olschki, Firenze 1983, vol. II, 51–165].

Guilherme de Ockham, Sobre o governo tirânico, [ed. in William of Ockham, Opera Politica, ed. H. S. Offler, vol. 4, Oxford University Press, Oxford 1997, pp. 97–260]

Collucio  Salutati, De tyranno, [in Ephraim Emerton (ed.), Humanism  and  Tyranny: Studies  in  the  Italian  
Trecento, Harvard University Press, Cambridge MA 1925].

Estudos

Forhan, Kate Langdon, «Salisburian Stakes: the uses of 'tyranny' in John of Salisbury's Policraticus», History of Political Thought, 11.3 (1990) 397-407.

Lachaud, Frédérique, «The Medieval Afterlife of the Policraticus», in Christophe Grelland and Frédérique Lachaud (eds.), A Companion to John of Salisbury, Brill, Leiden 2014, pp. 377-438.

Nederman, Cary, «A Duty to Kill: John of Salisbury’s Theory of Tyrannicide», Review of Politics, 50 (1988) 365–389. DOI: https://doi.org/10.1017/S0034670500036305

Nederman, Cary, «John of Salisbury’s Political Theory», in Christophe Grelland and Frédérique Lachaud (eds.), A Companion to John of Salisbury, Brill, Leiden 2014, pp. 258-287.

Nederman, Cary, «The Changing Face of Tyranny: The Reign of King Stephen in John of Salisbury», Nottingham Medieval Studies, 33 (1989) 1–20.

Nederman, Cary, «Three Concepts of Tyranny in Western Medieval Political Thought», in Contributions to the History of Concepts, 14.2 (2019) 1–22.

Nederman, Cary, «Tyranny», in Henrik Lagerlund (ed.), Encyclopedia of Medieval Philosophy. Philosophy between 500 and 1500, Springer Nature, Dordrecht 2020 (2nd Ed.), pp. 1986-1988.

Newell, Waller R., Tyranny. A New Interpretation, Cambridge University Press, Cambridge 2013 [sobretudo na Antiguidade e Renascimento/IdadeModerna].

Sol, T., Fallait-il tuer César? L’argumentation politique de Dante à Machiavel, Dalloz, Paris 2005.

Swartz, N. P., «Th omas Aquinas on Law, Tyranny and Resistance», Acta Theologica, 30.1 (2010) 145–157.

Turchetti, Mario, Tyrannie et tyrannicide de l’Antiquité à nos jours, Classiques Garnier, Paris 2013.

 

 

PORTUGAL

Idade Média

 

Séc. XVI

Nair de Nazaré Castro Soares, O príncipe ideal no século XVI e a obra de D. Jerónimo Osório, Imprensa da Universidade de Coimbra, Coimbra 2021 [reedição; 1ª ed. 1994]. DOI: https://doi.org/10.14195/978-989-26-2114-2

 

Segunda Escolástica

David Martín López, «Moral y política en el Siglo de Oro hispano: una visión a través de la tratadística jesuita»,  Ler História, 78 (2021) 135-156: https://journals.openedition.org/lerhistoria/8139

 

Após a Idade Média

Cardim, Pedro — Nuno Gonçalo Monteiro (eds), Political Thought in Portugal and Its Empire, c. 1500-1800, Cambridge University Press, Cambridge and New York 2021. recensão: Ler História, 80 (2022) https://doi.org/10.4000/lerhistoria.10000.

 

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