Today the moving picture machine cannot be overlooked as an effective
protagonist of democracy.
J. M. Patterson, 1907
Quando, no final do século XIX, se deram com sucesso as primeiras tentativas de reprodução de movimento através de imagens, poucos esperariam que o cinema viesse a destacar-se enquanto produto de entretenimento, e tampouco que ele se constituísse como catalisador de uma profunda transformação social e política. Todavia, a verdade é que a sua capacidade para reunir as massas em torno de uma mesma representação da vida na cidade despoletou não apenas uma enorme euforia popular, mas também uma discussão acesa sobre as oportunidades e desafios que o cinema apresentava para a redefinição desse mesmo espaço, furtando-o à esfera da arte ou do mero entretenimento. Nesse sentido, este colóquio procura oferecer um espaço para a reflexão crítica e política sobre a relação entre o cinema e a cidade contemporânea, nomeadamente, sobre os limites e as possibilidades inerentes ao cinema não só enquanto meio de representação da cidade pós-industrial, mas, sobretudo, enquanto rationale da produção e apropriação do espaço público contemporâneo.
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Organização:
Paula Cristina Pereira; José Alberto Pinheiro; Pedro Ferreira; Research Group Philosophy & Public Space (PPS) Institute of Philosophy of the University of Porto - UIDB/00502/2020; Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT)
Apoio: Centro de Cultura P. Porto